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Universidades da Bahia atacam Policiais em aulas.

Este artigo analisa os desafios enfrentados pelos policiais, destaca a importância da colaboração entre a polícia e a comunidade universitária, e alerta para os riscos de uma abordagem que, longe de promover a segurança, pode inadvertidamente favorecer as atividades criminosas.

 

Nos últimos tempos, temos observado uma preocupante tendência de criminalização dos policiais militares no ambiente universitário. Tal fenômeno levanta sérias questões sobre o papel da polícia na sociedade, o relacionamento entre as forças de segurança e a comunidade acadêmica, além dos potenciais impactos na luta contra a criminalidade.

Ao adotar uma postura que muitas vezes parece ignorar as dificuldades e desafios enfrentados diariamente pelos policiais, algumas instituições de ensino superior têm contribuído para uma narrativa que pinta os agentes da lei como vilões, em vez de reconhecer a complexidade do trabalho que desempenham.

Uma das críticas mais frequentes é a percepção de que a polícia, ao executar seu papel de manter a ordem e a segurança, muitas vezes se vê envolvida em incidentes controversos. No entanto, é crucial lembrar que esses profissionais enfrentam situações de alto risco em suas rotinas, e o julgamento apressado pode comprometer o diálogo construtivo sobre a segurança pública.

Além disso, a tendência de retratar criminosos como vítimas muitas vezes obscurece a realidade dos atos delituosos. Enquanto é fundamental garantir que todos tenham direitos e sejam tratados com justiça, é igualmente importante reconhecer que a ação policial é muitas vezes uma resposta a atividades criminosas que ameaçam a segurança da sociedade.

A aproximação entre a polícia e a comunidade é essencial para construir uma relação de confiança mútua. Em vez de alimentar um ambiente hostil, é necessário promover o entendimento mútuo entre as forças de segurança e a população. A presença policial nas universidades pode desempenhar um papel crucial na promoção da segurança, prevenção de crimes e fornecimento de orientação sobre segurança pessoal.

A exclusão dos policiais militares do ambiente acadêmico pode criar uma lacuna perigosa entre as forças de segurança e a comunidade, dificultando a colaboração para combater efetivamente a criminalidade. A demonização generalizada dos policiais militares apenas perpetua a desconfiança, prejudicando a construção de uma sociedade mais segura.

Em última análise, é importante considerar que a criminalização indiscriminada dos policiais militares pode, inadvertidamente, beneficiar as atividades criminosas. Ao afastar as forças de segurança da comunidade acadêmica, corremos o risco de abrir espaço para que a criminalidade prospere sem o devido enfrentamento.

É imperativo que as instituições de ensino e a sociedade em geral busquem uma abordagem mais equilibrada, reconhecendo os desafios enfrentados pelos policiais militares, promovendo o diálogo e incentivando a colaboração na construção de comunidades mais seguras e justas.

 
 
 
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Última modificação em Sábado, 13 Janeiro 2024 23:21
Redação

Alexandre Santana é Advogado e defensor da tese de que o direito deve servir a justiça e ao povo, não ser instrumento de chancela da tirania ou dos interesses do poder. Este portal é uma ferramenta para diponibilizar ao povo, meios de denunciar as injustiças e abusos sofridos. 

 

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