Uma operação policial resultou na prisão de pelo menos 30 pessoas, suspeitas de forjar alvarás para retirar dinheiro de contas judiciais em Goiás. A operação, denominada "Alvará Criminoso", é conduzida pela Delegacia de Investigações Criminais de Goiânia e está cumprindo 33 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão em Goiânia, Trindade, Aparecida, Anápolis e Anicuns, além de várias cidades na Bahia, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e Pará. Entre os detidos, encontram-se quatro advogados.
De acordo com as investigações, os suspeitos monitoravam o sistema do Tribunal de Justiça de Goiás. O delegado William Bretz informou que o grupo utilizava alvarás falsificados para ordenar saques de contas judiciais, adulterando documentos, incluindo assinaturas de juízes, e até criando um sistema de validação para enganar instituições bancárias. Também há indícios da participação de um gerente de banco, que foi igualmente preso.
Dada a seriedade desses crimes, é fundamental que sejam impostas punições mais rigorosas para os operadores da justiça envolvidos em atividades ilegais. A confiança no sistema judicial é crucial para a manutenção da ordem e da justiça, e qualquer violação dessa confiança por parte daqueles que devem protegê-la deve ser tratada com severidade exemplar. Sanções mais duras não só punem os infratores, mas também funcionam como um forte dissuasor para crimes futuros.